Morreu na manhã deste domingo (20, aos 87 anos, a atriz Nicette Bruno, em decorrência de complicações da Covid-19. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro.
O boletim médico divulgado no sábado (19), informou que a o estado de saúde de Nicette era “considerado muito grave”. Ela estava sedada e respirava com ventilação mecânica.
A morte foi confirmada por volta das 13h20, pelo hospital, que informou que a atriz morreu por “complicações decorrentes da Covid-19”.
“A Casa de Saúde São José informa que a atriz Nicette Bruno, que estava internada no hospital desde 26 de novembro de 2020, faleceu hoje, às 11h40, devido a complicações decorrentes da Covid-19. O hospital se solidariza com a família neste momento”, diz a nota de divulgação do hospital.
Beth Goulart, filha de Nicette, em sua postagem mais recente, ainda neste domingo (20), fez uma corrente de oração nas redes sociais pela recuperação da mãe.
Nicette nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro, em 07 de janeiro, de 1933 e começou a carreira artística em um programa infantil na Rádio Tabajara, aos 4 anos. Aos 9 anos ingressou no grupo da Associação Cristã de Moços (ACM). Nicette também passou pelo Teatro Universitário e pelo Teatro do Estudante criado pelo ator Paschoal Carlos Magno.
Era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon aos 14 anos e estreou a peça “A filha de Iório”, no qual recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais.
Aos 19 anos conheceu Paulo Goulart, com quem foi casada por quase 60 anos, até a morte do ator em 2014. Eles contracenaram juntos “Senhorita Minha Mãe”, no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo.
Eles se casaram em 1954 e tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart.
Em 1950, Nicette estreou na TV Tupi, na qual participou de recitais e teleteatros. Atuou na primeira adaptação do “Sítio do Picapau Amarelo” entre 1952 e 1962, e a segunda versão produzida pela TV Globo entre 2001 e 2004.
Em 1967, estreou a primeira novela na TV Excelsior, “Os fantoches”. De volta à TV Tupi, participou de grandes sucessos como “Meu pé de laranja lima”, em 1970, “Éramos seis”, em 1977 e “Como salvar meu casamento”, em 1979.
Em 1981 fez parte do elenco do seriado “Obrigado, doutor”, da TV Globo e da novela “Sétimo sentido”, de 1982. Depois, esteve em “Louco Amor”,d e 1983.
Nicette integrou elencos de novelas como “Selva de Pedra” (1986), “Rainha da Sucata” (1990), “Mulheres de areia” (1993) e “O amor está no ar”, de 1997, onde deu vida à sua primeira vilã. Ela ainda esteve em “Alma Gêmea”, de 2005; “Sete pecados”, de 2007; “A vida da gente”, de 2011; “Salve Jorge”, de 2012; “Joia Rara”, de 2013); “I love Paraisópolis”, de 2015 e “Pega Pega”, de 2017.
Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de “Éramos seis” ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi.
Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada.
Era atriz profissional na Companhia Dulcina-Odilon aos 14 anos e estreou a peça “A filha de Iório”, no qual recebeu prêmio como atriz revelação da Associação Brasileira de Críticas Teatrais.
Aos 19 anos conheceu Paulo Goulart, com quem foi casada por quase 60 anos, até a morte do ator em 2014. Eles contracenaram juntos “Senhorita Minha Mãe”, no Teatro de Alumínio, futuro Paço Municipal, em São Paulo.
Eles se casaram em 1954 e tiveram três filhos que seguiram a carreira dos pais: Paulo Goulart Filho, Bárbara Bruno e Beth Goulart.
Em 1950, Nicette estreou na TV Tupi, na qual participou de recitais e teleteatros. Atuou na primeira adaptação do “Sítio do Picapau Amarelo” entre 1952 e 1962, e a segunda versão produzida pela TV Globo entre 2001 e 2004.
Em 1967, estreou a primeira novela na TV Excelsior, “Os fantoches”. De volta à TV Tupi, participou de grandes sucessos como “Meu pé de laranja lima”, em 1970, “Éramos seis”, em 1977 e “Como salvar meu casamento”, em 1979.
Em 1981 fez parte do elenco do seriado “Obrigado, doutor”, da TV Globo e da novela “Sétimo sentido”, de 1982. Depois, esteve em “Louco Amor”,d e 1983.
Nicette integrou elencos de novelas como “Selva de Pedra” (1986), “Rainha da Sucata” (1990), “Mulheres de areia” (1993) e “O amor está no ar”, de 1997, onde deu vida à sua primeira vilã. Ela ainda esteve em “Alma Gêmea”, de 2005; “Sete pecados”, de 2007; “A vida da gente”, de 2011; “Salve Jorge”, de 2012; “Joia Rara”, de 2013); “I love Paraisópolis”, de 2015 e “Pega Pega”, de 2017.
Em 2020, foi homenageada na versão da Globo de “Éramos seis” ao interpretar madre Joana, uma freira que na reta final encontrava Lola (Gloria Pires), personagem que deu vida na original da TV Tupi.
Mesmo com o sucesso na televisão, a atriz nunca deixou o teatro, e integrou a maior parte dos principais grupos do país, recebeu prêmios e foi celebrada.
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Morre Nicette Bruno, aos 87 anos, vítima de Covid-19
Reviewed by Redação
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20.12.20
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20.12.20
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