'Tem Xenhenhem' foi eleita a música do carnaval baiano de 2015

"Entrei no site  o tempo todo para ver se já tinha saído o resultado, fiquei muito ansioso, porque eu estava entre a música de Kannário e a de Neto (LX)", revelou Marcio Victor em entrevista em Salvador, após saber do resultado da pesquisa Bahia Folia, que elegeu "Tem Xenhenhém" a música do carnaval 2015.

O cantor disse que por mais que fizesse a campanha para a canção ser a vencedora, no último momento ele ainda não acreditava que pudesse levar o prêmio, mas ainda assim se sente com dever cumprido. "É um sentimento de alegria, de dever cumprido, de que a música da Bahia merece sempre receber prêmios e ser exaltada no mundo inteiro", afirmou.

Ele falou também que quando soube da vitória deu vontade de ligar para todos os artistas e colocar um trio na rua.

"Ainda estou cheio de curativo, não posso pular, fazer um churrasco, mas já estou com vontade de pegar um trio, ligar pra Brown, Ivete, Kannário e fazer o segundo tempo do carnaval", disse em tom de brincadeira.

Os curativos do cantor são por conta da cirurgia de retirada do apêndice, feita durante o carnaval de Salvador.

Mesmo que a música de algum dos concorrentes não tenha sido a vencedora, o cantor do Psirico destacou a importância da música e da participação dos outros artistas no carnaval da Bahia. "Os compositores das antigas, todo esse povo que criou o Axé de verdade merece sempre estar em primeiro lugar. Trinta anos de Axé, Tatau sendo homenageado. Adorei que Igor [Kannário] teve a música reconhecida. Neto [LX] também foi ótimo com o "Gordinho Gostoso", Ivete, Daniela, todo mundo que trouxe música para o carnaval", disse.

Ainda sobre a sua música, Márcio explica como "Tem Xenhenhém" chegou aos seus ouvidos. "Tatau me ligou no ano passado e fez: "rapaz eu tenho um negócio pra você". Quando eu ouvi disse: "Ganhamos o carnaval de novo", revela.

"É uma música boa, uma música divertida, alegre, com dança, refrão fácil. É muito bom a gente ver uma música da gente sendo bem aceita por todos", concluiu.

G1