TSE informa que 5.012 urnas foram substituídas em todo o país

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou neste domingo (5) o balanço final de ocorrências durante as eleições - consolidado com os tribunais regionais eleitorais às 18h50 -, segundo o qual 5.012 urnas foram substituídas em todo o país, o que representa 1,15% do total de 428.894. O tribunal relatou ainda 3.625 ocorrências eleitorais no país. Nenhuma delas foi considerada grave.

Segundo dados do TSE, 71 candidatos estavam presos às 18h50. O número é inferior aos 80 presos divulgado anteriormente, às 16h51, porque, conforme o tribunal, alguns presos foram liberados ao longo da tarde.

Dos 71 candidatos que estavam presos, 38 deles detidos foram por boca de urna, oito por divulgação de propaganda, cinco por transporte ilegal de eleitores, três por fornecimento ilegal de alimentos, oito por compra de votos, dois por uso de auto-falantes ou amplificadores e sete por motivos não divulgados. 27 dos candidatos presos são do Rio de Janeiro e oito do Espírito Santo.

Segundo o TSE, dos 1.362 eleitores presos no país até as 18h51, 906 por boca de urna, 130 por divulgação de propaganda, 83 por transporte ilegal de eleitores, 83 por compra de votos, 12 pessoas foram presas pelo uso de alto-falantes, oito por fornecimento ilegal de alimento e 140 por outros motivos. Foram registradas outras 1.824 ocorrências, mas sem prisões.

Toffoli disse que até o momento há apenas um registro de eleitor que foi impedido de votar porque tinha mais de um registro junto à Justiça, ou seja, estava apto a votar em suas seções diferentes. O caso ocorreu no Recanto das Emas, cidade-satélite de Brasília. O eleitor foi preso e não conseguiu votar pela segunda vez, segundo o ministro.

"Digamos que de 142,8 milhões de eleitores, este registro não merece nenhuma significação, é uma ocorrência isolada", explicou o magistrado.

Nas semanas que antecederam a votação, a corregedoria da Justiça Eleitoral fez uma varredura no banco de dados do cadastramento biométrico para identificar títulos duplicados. Casos em que foram encontrados indício de fraude foram enviados à Polícia Federal.

G1