Brasil aparece na 11ª posição com pais mais perigoso para prática do jornalismo. - DIÁRIO PATOENSE

Brasil aparece na 11ª posição com pais mais perigoso para prática do jornalismo.

Desde 1992, profissionais de mídia e imprensa, vivem anos de violência e morte no trabalho. 

A liberdade de imprensa é uma busca incessante.

Segundo a ONU (Organizações das Nações Unidas), apesar da violência dos conflitos e guerras, 28% dos profissionais morrem nessas circunstâncias. De acordo com o comitê para proteção de jornalistas, a maioria das mortes, desde 1992, ocorreu com assassinatos, geralmente de jornalistas, blogueiros, free lances que são ameaçados pelo conteúdo das matérias que escrevem.

A segurança de quem trabalha levando informação são prioridades da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura da UNESCO.

Esses homicídios e ameaças de mortes por telefone, e-mail, cartas, Wartsapp, começam no momento que o “jornalista”, faz denuncias contra as máfias do crime organizado que se instalam na cidade, estado ou pais.

Ate quando vamos conviver com essa situação, ninguém pode prever. Não se pode andar armado porque o Estatuto do Departamento não permite mesmo o cidadão sendo de boa índole e, portanto certificado de aptidão em manusear armas de fogo. Somente os que são credenciados para tal e os marginais usufruem desse direito; carros blindados nem todos têm esse direito, restrito aos ricos, celebridades e apaniguados do governo. E como se não bastasse, até nossos familiares são alvos preferidos dos bandidos.

Publicar notícia nunca foi um trabalho fácil, mas atualmente a profissão de jornalista está mais perigosa que nunca.

Posso citar exemplos de jornalistas que foram mortos como: Arcanjo Antônio Lopes do Nascimento, conhecido por Tim Lopes; o cinegrafista da “TV Bandeirante” Santiago Llídio Andrade, 49 anos, ferido em uma explosão durante uma manifestação no Rio de Janeiro; Francisco Gomes de Medeiros, assassinado a tiros no dia 18 de outubro de 2010, Caicó/RN, fato que repercutiu em mídia nacional, o mesmo foi encomendado por grupos políticos e do narcotráfico.

E aqui na Paraíba, em particular na cidade de Patos, a situação não é diferente. Jornalistas são ameaçados porque desencadeiam a ira de pessoas, supostamente poderosas. Ora fazendo parte da administração da Prefeitura Municipal de Patos, ora vinculados a outras esferas de poder. Esclarecer a população fatos estarrecedores, ou seja, matérias pautadas sobre a construção de obras que deixam muito a desejar, caso do canal do frango, privatização de uma festa pública, reforma de uma escola com fortes indícios de superfaturamento, etc. é nosso dever, o direito e a liberdade de informar.

Culpados existem, evidentemente, no mundo político essa prática de atentar contra o erário é muito corriqueira, por isso o profissional da imprensa tem o dever de ser correto nas informações ao público.

É imprescindível essa prerrogativa. Informar a verdade sim, calar, jamais!


Por Edlene Bezerra - comunicóloga e jornalista 
Fotos do google
Brasil aparece na 11ª posição com pais mais perigoso para prática do jornalismo. Brasil aparece na 11ª posição com pais mais perigoso para prática do jornalismo. Reviewed by Redação on 26.5.14 Rating: 5
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